Uma dessas maravilhosas moradas merece especial atenção, justamente por
ter marcado sensivelmente toda a história do planeta Terra.
Referimo-nos
a um daqueles maravilhosos planetas, submetido à orbita de uma espetacular
estrela, distante da Terra cerca de 42 anos-luz, situada na Constelação de
Cocheiro que, entre nós, foi batizada pelo nome de Cabra ou Capela.
Aquele orbe passava por grandes transformações, sobretudo morais, que o
credenciavam a uma ascensão na escala evolutiva dos mundos.
Havia,
contudo, naquele planeta, como hoje na Terra, alguns milhões de Espíritos
rebeldes que obstaculavam a consolidação do progresso que não mais se poderia
adiar.
Conta-nos
o Espírito Emmanuel, através da obra A Caminho da Luz, sob psicografia de
Francisco Cândido Xavier, que as grandes comunidades diretoras do Cosmo
deliberaram, então, por localizar aqueles espíritos pertinentes no mal aqui na
Terra, que à época do expurgo, encontrava-se numa posição bastante primitiva,
razão pela qual passariam a animar os corpos dos homens primatas.
Entretanto, ressalte-se que, muito embora decaídos moralmente, aquela
falange de exilados manteve em seu inconsciente todos os progressos intelectuais
individualmente
conquistados no planeta de origem, que foram desabrochando lentamente à medida
em que reencarnavam sucessivamente, o que se tornou possível pela gradual
evolução dos corpos físicos, efetivada através dos tempos.
Esse
despertar intelectual resultou na formação das chamadas raças adâmicas, troncos
das principais civilizações antigas, tais quais: Egito, Índia, China e Israel,
cuja origem é, por conseguinte, indubitavelmente extraterrestre.
Certamente
chegaremos a tal conclusão ao analisarmos, por exemplo, as maravilhosas
contribuições deixadas pela civilização egípcia, nos mais variados campos do
conhecimento humano. Até hoje, a propósito, temos tentado, de posse de nossa
“avançada” tecnologia, desvendar o mistério que ainda cerca a construção das
grandes pirâmides, que, sem dúvida alguma, foi resultado da aplicação da mais
pura tecnologia extraterrestre.
Assim nos falou Emmanuel a respeito do Antigo
Egito: “Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas
civilizações de todos os tempos,as expressões do antigo Egito
desapareceram para
sempre do plano tangível do planeta. Depois de perpetuarem nas Pirâmides os
seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana
regressaram à pátria sideral.” grifei (A
Caminho da Luz-Editora FEB, psicografia de
Chico Xavier)
Significa
dizer que os extraterrestres egípcios, após terem cumprido com sabedoria sua
trajetória expiatória na Terra, fizeram por merecer retornar ao seu maravilhoso
planeta de origem. Prova disso é que o Egito de hoje é, sob todos os aspectos,
um pálido reflexo do que representou outrora para toda a humanidade.
Mas a realidade é
que espíritos de outros planetas, ainda hoje, têm reencarnado na Terra. Na
questão 172, deO Livro dos Espíritos,
Allan Kardec assim indagava:
As nossas diversas existências corporais se
verificam todas na Terra? Ao que responderam os Espíritos:
“Não;
vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem
as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.”
(grifei)
Estabelecida está, portanto, a indubitável
existência devida extraterrestre, além da franca possibilidade de reencarnações de espíritos de
diversos mundos em
nosso planeta, sem que nos apercebamos dessa realidade; reencarnações essas,
das mais materiais, conforme acima se observa. Isso se justifica pela análise
da nota de Kardec ligada à questão 188 daquela mesma obra basilar, que assim
nos esclarece:.
“De
acordo com o ensinamento dos Espíritos, de todos os globos que compõem o nosso
sistema planetário, a Terra é onde os habitantes são menos avançados, tanto
física como moralmente (...).”
Basta
atentarmos para os acontecimentos diários para, de fato, atestarmos a realidade
de que habitamos um mundo ainda muito primitivo; repleto de provas e expiações,
como habitualmente rotulamos, no qual, ainda que transitoriamente, o mal
predomina sobre o bem; onde o orgulho e o egoísmo, duas terríveis chagas da
humanidade, nos impedem de alçar vôos mais longos em direção a planetas que,
certamente, não estão assim tão distantes de nós, pois fazem parte de nossa
família solar, como por exemplo: Marte
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